Por Menegaci,
Depois de encontros e desencotros alimentados em larga escala por meios de comunicação em nossa história, notícias sobre a rede Record de televisão tem se tornado frequênte nos jornais, revistas e sites especializados. Como se já não bastasse os famosos epsódios protagonizados pela rede Globo de televisão - que já não é como antigamente - na decada de 90, hoje corremos o risco de ligarmos o aparelho de tevê e depreciarmos mais ainda nosso estilo de vida e convívio na sociedade por meio de programas e trâmites das grandes corporações.
Só para recordar (o que talvez não precise tanto) alguns acontecimentos de nossa mídia: o ainda polêmico debate promovido pela Globo entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva, onde na exibição do programa o "vencedor" foi Collor. O que não saiu como notícia foi a edição programa feita pelos caciques da tevê enaltecendo as falas de Fernando e empobrecendo as de Lula. Logo depois, Collor sofreu impeachment que também pode ser contestado, mas que o faz ser um coitadinho quase absolvido em sua volta à Brasilia como senador.
Casos que ainda podem ser recordados como a escola base, a supremacia da rede Globo nos esportes, com transmissões (frequentemente exclusivas) dos campeonatos de futebol, o planejamento do recente caso "dossiê", a escolha precoce do padrão Japonês de Tevê Digital (SBTVD) e tantos outros. Detalhes que não são verificados a fundo como o Pan-Americano 2007 com realização no estado do Rio de Janeiro, tem visivelmente o padrão Globo de produção. Assim formamos e informamos a população brasileira através da televisão.
Sabemos a influência das teles na vida do povo, em que grande parte se educa, se diverte e se informa através dos programas produzidos. Mais de 90% dos brasileiros tem televisão em casa e faz uso frequênte do aparelho, que não é um simples aparato de decoração. A televisão pode exercer um papel fundamental na vida de qualquer pessoa, desde que o conteúdo exibido tenha um papel fundamental no cotidiano de quem está assistindo. A difusão da televisão como meio de expansão cultural infelizmente não é incentivado no Brasil, visto o grande número de programas de entretenimento no ar atualmente.
Agora com muita frequência lemos sobre investimentos da rede Record. O primeiro foi do produtor da novela "Vidas Opostas", Alexandre Avancini, que disse à Folha de S. Paulo: "Eu sei como desbancar a Globo", referindo-se em como fazer uma novela que tire a audiência da tradicional emissora. A novela "Vidas Opostas" é rechada de violência e costumes que não valorizam a essência da vida humana, como consumismo e traição, itens também usados nas novelas da concorrente. De fato a novela da Record está confrontando a audiência disputada do horário nobre, e em alguns casos, levando o troféu de vencedor do ibope.
Já foi anunciado o desejo de domínio na área de esportes da rede Record, onde a primeira grande aquisição foi a transmissão exclusiva das Olimpíadas de 2012, que será realizada em Londres na Inglaterra. Por uma bagatela de mais de 30 Milhões de Dólares. Agora surge a notícia de que a rede dos evangélicos pretendem tirar o campeonato brasileiro da rede Globo por cerca de meio bilhão de Reais a partir de 2009. Como se não bastasse, o presidente da Record, para a mesma Folha, disse que prente ultrapassar a Globo em "não menos que cinco anos e não mais que dez". Eis que surge uma questão: como a Globo vai lutar para não perder o posto de Maior emissora do país (uma das maiores do mundo)? O que é claro, é a estratégia da rede Record para deixar a vênus platinada para traz. Quase uma troca de seis por meia-dúzia.
Ô falta de sorte...
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